Diário do Nordeste - Regional Regional TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO (10/2/2010)
Os trabalhadores tinham obstruído a passagem na entrada das jazidas. Eles queriam o pagamento dos salários
Ontem, a Polícia retirou as máquinas que estavam obstruindo a passagem dos veículos até as jazidas
Crato. Com a presença da Polícia, que desobstruiu a passagem para a jazidas, terminou a greve do caçambeiros que prestam serviços ao Consórcio Nordestino, que executa as obras de transposição das águas do São Francisco, no lote-6, entre os municípios de Mauriti e Brejo Santo, na região do Cariri. Os proprietários de caçambas estão reivindicando o pagamento dos salários atrasados.
O Consórcio declarou que solicitou a presença da Polícia com o objetivo de manter a ordem e a posse dos bens em função das ameaças dos caçambeiros de queimar as máquinas de propriedade do Consórcio.
"A área jurídica está entrando com ação judicial para manter o direito constitucional do mesmo", afirma o Consórcio, por meio de sua Assessoria de Imprensa. Segundo o Consórcio, ontem, a obra foi totalmente retomada.
A operação da Polícia foi realizada no canteiro. Os policiais utilizaram uma pá mecânica para a retirada das máquinas colocadas pelos caçambeiros na entrada das jazidas, impedindo a passagem de outros veículos.
A iniciativa da Polícia que, segundo os caçambeiros, não apresentou ordem judicial, revoltou os grevistas que contrataram um advogado para resolver o problema na Justiça.
Na semana passada, o Ministério da Integração Nacional, que administra a obra, instalou um sistema de monitoramento para acompanhar o andamento do projeto. De acordo com a assessoria do Ministério, foram instalados monitores no gabinete do ministro Giddel Vieira e na sala do presidente, Luiz Inácio da Silva. Também foi disponibilizado um sistema de informações para que o contribuinte acompanhe o andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
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